OS ‘SÍSIFOS’ DA GESTÃO:
Visando transpor o desafio de efetivar a transferência de atribuições e responsabilidades para os municípios, emergiram distintas dimensões normativo-programáticas, tais como as Normas Operacionais, o Pacto pela Saúde e o Decreto nº 7.508/11, decorrentes de um processo de aperfeiçoamento evolutivo-p...
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Universidade de Brasília
2014-10-01
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Series: | Revista Gestão & Saúde |
Online Access: | http://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/975 |
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doaj-053edf478fc2468780e6204bb17602782020-11-25T01:31:52ZporUniversidade de BrasíliaRevista Gestão & Saúde1982-47852014-10-015423262342975OS ‘SÍSIFOS’ DA GESTÃO:Marcelo de Almeida Mayernyik0Juliana Marin1Instituto de Saúde da Comunidade da Universidade Federal Fluminense - ISC/UFFInstituto de Saúde da Comunidade da Universidade Federal Fluminense - ISC/UFFVisando transpor o desafio de efetivar a transferência de atribuições e responsabilidades para os municípios, emergiram distintas dimensões normativo-programáticas, tais como as Normas Operacionais, o Pacto pela Saúde e o Decreto nº 7.508/11, decorrentes de um processo de aperfeiçoamento evolutivo-programático das políticas de saúde. Os gestores da Região Noroeste Fluminense, sujeitos desse estudo, convivem com obstáculos estruturais, conjunturais e burocráticos, que são permeados pela desigualdade, iniquidade e descontinuidade administrativa, que materializam os desafios na efetivação da descentralização e da regionalização na região. Esse estudo qualitativo evidencia esses desafios na gestão em saúde, pertinazes em diversas regiões do país, que transformam a prática cotidiana dos gestores em ‘trabalho de Sísifo’, individual, de rotina imediatista. Destarte, concluímos que a transferência de responsabilidades de gestão através da regionalização e da descentralização deve ser pari passu ao fortalecimento da cogestão e da gestão efetivamente participativa, integradora entre os entes, que permita a resolução real e significativa de problemas latentes do Sistema Único de Saúde. Descritores: Sistema Único de Saúde, Gestão em Saúde, Descentralização, Regionalização.http://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/975 |
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Visando transpor o desafio de efetivar a transferência de atribuições e responsabilidades para os municípios, emergiram distintas dimensões normativo-programáticas, tais como as Normas Operacionais, o Pacto pela Saúde e o Decreto nº 7.508/11, decorrentes de um processo de aperfeiçoamento evolutivo-programático das políticas de saúde. Os gestores da Região Noroeste Fluminense, sujeitos desse estudo, convivem com obstáculos estruturais, conjunturais e burocráticos, que são permeados pela desigualdade, iniquidade e descontinuidade administrativa, que materializam os desafios na efetivação da descentralização e da regionalização na região. Esse estudo qualitativo evidencia esses desafios na gestão em saúde, pertinazes em diversas regiões do país, que transformam a prática cotidiana dos gestores em ‘trabalho de Sísifo’, individual, de rotina imediatista. Destarte, concluímos que a transferência de responsabilidades de gestão através da regionalização e da descentralização deve ser pari passu ao fortalecimento da cogestão e da gestão efetivamente participativa, integradora entre os entes, que permita a resolução real e significativa de problemas latentes do Sistema Único de Saúde.
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