Prevalência de aloimunização eritrocitária em pacientes portadores de anemia falciforme

Embora as transfusões de concentrado de hemácias sejam importantes para o tratamento de pacientes com anemia falciforme, elas acarretam riscos imunológicos tais como a aloimunização a antígenos eritrocitários. Aproximadamente 50% dos pacientes de anemia falciforme recebem transfusões no decorrer da...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alexandre Gomes Vizzoni, Heladya Maria Matos Moreira
Format: Article
Language:English
Published: Faculdade de Medicina do ABC 2017-04-01
Series:ABCS Health Sciences
Subjects:
Online Access:https://www.portalnepas.org.br/abcshs/article/view/950
Description
Summary:Embora as transfusões de concentrado de hemácias sejam importantes para o tratamento de pacientes com anemia falciforme, elas acarretam riscos imunológicos tais como a aloimunização a antígenos eritrocitários. Aproximadamente 50% dos pacientes de anemia falciforme recebem transfusões no decorrer da vida, e entre 5 e 10% desses pacientes são submetidos a um programa de transfusão crônica. A aloimunização eritrocitária é uma complicação relativamente comum, podendo até mesmo levar a reações transfusionais hemolíticas tardias, contribuindo para aumentar as comorbidades da doença. Importantes medidas para prevenção dessas complicações nesses pacientes são o uso de hemácias previamente fenotipadas, além da fenotipagem do próprio receptor de concentrado de hemácias, determinando seu correto perfil fenotípico e possibilitando a escolha de concentrado de hemácias com antígenos correspondentes ao do paciente a ser transfundido. Extensa genotipagem eritrocitária profilática para selecionar doadores para pacientes que receberão repetidas transfusões durante um longo período é uma aplicação atraente de tipagem de sangue baseado em DNA. Isso é particularmente relevante para pacientes com doença falciforme, nos quais a taxa de aloimunização é elevada.
ISSN:2318-4965
2357-8114