Experiências no labirinto: linguagens, conhecimentos e subjetividades

O presente artigo propõe uma discussão acerca da linguagem enquanto experiência labiríntica de si e do mundo. A escola e a educação escolar comporão com essa discussão através da leitura de situações vivenciadas em uma escola pública de uma pequena cidade mineira. Nesta composição entram, como eleme...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sônia Maria Clareto, Margareth Sacramento Rotondo
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual de Campinas 2011-02-01
Series:Zetetiké
Subjects:
Online Access:https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/zetetike/article/view/8646671
Description
Summary:O presente artigo propõe uma discussão acerca da linguagem enquanto experiência labiríntica de si e do mundo. A escola e a educação escolar comporão com essa discussão através da leitura de situações vivenciadas em uma escola pública de uma pequena cidade mineira. Nesta composição entram, como elementos, leituras acerca de linguagem, conhecimento e subjetividade de Frederich Nietzsche, Michel Foucault e Gilles Deleuze e de autores que já compõem com eles, como Virgínia Kastrup, Jorge Larrosa, Peter Pelbart, além de autores que, apesar de não comporem com aqueles, ajudam a tecer a composição, como Jorge Luís Borges, Nilma Lacerda e Michel de Certeau. Problematiza-se, assim, a linguagem como expressão de um pensamento racional e linear. Ela mesma, racional e linear, promove a comunicação perfeita de ideias, pensamentos e definições: uma linguagem limpa e transparente, sem labirintos. Busca-se a linguagem balbuciante do pensamento como invenção de si e do mundo. Ela mesma labiríntica, contorcida, bifurcante, monstruosa. Linguagem como experiência labiríntica.
ISSN:2176-1744