Símbolo e signo: o dinheiro no capitalismo contemporâneo

O presente texto busca refletir sobre a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo, debruçandose particularmente sobre o fato de que, atualmente, não só no plano nacional, mas também no mundial, o objeto que corporifica o dinheiro é inconversível, ou seja, não tem lastro, nem nenhuma relação,...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Leda Maria Paulani, Leonardo André Paes Müller
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2010-12-01
Series:Estudos Econômicos
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-41612010000400002&lng=en&tlng=en
Description
Summary:O presente texto busca refletir sobre a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo, debruçandose particularmente sobre o fato de que, atualmente, não só no plano nacional, mas também no mundial, o objeto que corporifica o dinheiro é inconversível, ou seja, não tem lastro, nem nenhuma relação, por remota que seja, com uma mercadoria de verdade. O enfoque teórico é aquele oferecido pela teoria de Marx, paradigma esse que é tratado a partir de uma leitura hegeliana. Partimos da diferença entre símbolo e signo, para mostrar de que maneira Marx, movendo-se no arcabouço hegeliano, pôde construir uma linguagem das mercadorias, onde o dinheiro - e a autonomia que ele detém ante as coisas que representa - tem papel de destaque, associando, finalmente, essa construção teórica com a natureza do dinheiro no capitalismo contemporâneo.
ISSN:1980-5357