Estudo clínico prospectivo aleatório sobre o uso da máscara laríngea Supreme® em pacientes submetidos a anestesia geral
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dispositivos supraglóticos são cada vez mais usados como opção à intubação traqueal durante procedimentos eletivos de complexidade variável. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente o uso clínico da máscara laríngea Supreme® (MLS) em pacientes submetidas a proc...
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Sociedade Brasileira de Anestesiologia
2013-12-01
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Series: | Revista Brasileira de Anestesiologia |
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doaj-04aed81bf817441ca0daf7a03922962e2020-11-24T22:50:27ZengSociedade Brasileira de AnestesiologiaRevista Brasileira de Anestesiologia1806-907X2013-12-0163645646010.1016/j.bjan.2012.08.001S0034-70942013000600003Estudo clínico prospectivo aleatório sobre o uso da máscara laríngea Supreme® em pacientes submetidos a anestesia geralSara R. Barreira0Camila Machado Souza1Fernanda Fabrizia2Ana Bárbara G. Azevedo3Talitha G. Lelis4Claudia Lutke5Universidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloUniversidade Federal de São PauloJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Dispositivos supraglóticos são cada vez mais usados como opção à intubação traqueal durante procedimentos eletivos de complexidade variável. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente o uso clínico da máscara laríngea Supreme® (MLS) em pacientes submetidas a procedimentos cirúrgicos eletivos na mama e compará-la ao tubo endotraqueal (TE). MÉTODO: 60 pacientes submetidas a procedimentos cirúrgicos da mama sob anestesia geral foram distribuídas aleatoriamente em dois grupos de acordo com o dispositivo usado (MLS ou TE). Foram avaliados: tempo de inserção, número de tentativas para inserção, resposta hemodinâmica à inserção, presença de sangue no dispositivo usado e incidência de dor de garganta, disfagia, náuseas e vômitos no pós-operatório. RESULTADOS: Não houve diferença entre os grupos com relação ao tempo de inserção, ao número de tentativas para inserção bem-sucedida e à presença de sangue no dispositivo. A frequência cardíaca e a pressão arterial após a inserção foram maiores no grupo TE. A incidência de dor de garganta e disfagia após duas horas de pós-operatório também foi maior no grupo TE. Não houve diferença na incidência e na intensidade das complicações avaliadas após seis horas de pós-operatório. CONCLUSÕES: O uso da MLS como técnica de acesso à via aérea durante a anestesia geral em procedimentos cirúrgicos eletivos na mama é tão seguro e eficiente quanto a intubação traqueal, com a vantagem de desencadear menor resposta hemodinâmica durante a sua execução e menor incidência de dor de garganta e disfagia nas primeiras horas de pós-operatório.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-70942013000600003&lng=en&tlng=enEquiposMascarillas laríngeasComplicacionesAnestesia general |
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