Técnicas de sutura do tubo digestivo em plano único com nós atados no lume, em cães: pontos simples totais versus pontos extramucosos

OBJETIVO: Comparar a anastomose do tubo digestivo em plano único com nós atados no lume por sutura com pontos totais versus pontos extramucosos. MÉTODOS: Foram operados seis cães, com realização de duas secções transversas do jejuno a 30 cm e a 70 cm da flexura duodenojejunal e sutura, na face poste...

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Bibliographic Details
Main Authors: Azevedo João Luiz Moreira Coutinho, Silva Cássio Edvan Paulino Da, Azevedo Otávio Cansanção, Simões Manoel De Jesus
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira para o Desenvolvimento da Pesquisa em Cirurgia 2005-01-01
Series:Acta Cirurgica Brasileira
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-86502005000200012
Description
Summary:OBJETIVO: Comparar a anastomose do tubo digestivo em plano único com nós atados no lume por sutura com pontos totais versus pontos extramucosos. MÉTODOS: Foram operados seis cães, com realização de duas secções transversas do jejuno a 30 cm e a 70 cm da flexura duodenojejunal e sutura, na face posterior com pontos extramucosos atados sobre a submucosa, e na face anterior com pontos totais atados sobre a mucosa. No 7º PO foram avaliadas, na face posterior, as aderências na linha de sutura e feitos exames macroscópico e microscópico. RESULTADOS: As aderências peritoneais foram mais profusas nas suturas extramucosas com tecido aderencial sobre a linha de sutura, sem reconstituição da serosa, ou com a deformidade cicatricial das serosas dos cotos angulando a anastomose. A serosa teve boa reconstituição nas suturas totais. O epitélio mucoso reconstituiu-se perfeitamente nas extramucosas, mas não nas totais. Nas suturas totais houve focos residuais de inflamação aguda.O realinhamento, a reestruturação e a regeneração das camadas (exceto a serosa, cuja regeneração foi prejudicada por aderências) foi melhor na sutura extramucosa que na total. A muscular da mucosa não se regenerou em nenhuma anastomose. Os polimorfonucleares, os macrófagos, os fibroblastos e as fibras colágenas foram mais numerosos (significância estatística) na sutura total. CONCLUSÃO: As suturas totais da parede posterior da anastomose com nós atados no lume, sobre a mucosa, são seguras, apesar da inflamação maior. A sutura extramucosa da parede posterior, com nós atados no lume, sobre a submucosa, propicia a formação de aderências peritoneais, devendo ser evitada.
ISSN:0102-8650
1678-2674