Infecção por Staphylococcus Aureus
Introdução: O Staphylococcus aureus é um agente etiológico importante de infecções nos recém-nascidos, particularmente nos pré-termos. Objectivos: Avaliar os principais factores de risco, as formas clínicas de apresentação e a terapêutica instituída na infecção por Staphylococcus aureus nos recém-n...
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doaj-0436ca1982e04829a55f7815d6fde1b62020-11-25T02:58:40ZengSociedade Portuguesa de PediatriaPortuguese Journal of Pediatrics 2184-33332014-08-0141210.25754/pjp.2010.4415Infecção por Staphylococcus AureusVera ViegasLuís AmaralCristina MatosOdília NascimentoIntrodução: O Staphylococcus aureus é um agente etiológico importante de infecções nos recém-nascidos, particularmente nos pré-termos. Objectivos: Avaliar os principais factores de risco, as formas clínicas de apresentação e a terapêutica instituída na infecção por Staphylococcus aureus nos recém-nascidos. Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo de uma coorte de recém-nascidos com hemoculturas positivas a Staphylococcus aureus, internados na unidade de cuidados intermédios e intensivos neonatais durante cinco anos. Resultados: Foram analisados 37 recém-nascidos com sépsis por Staphylococcus aureus, 84% eram pré-termos e 37% apresentavam peso inferior a 2500g. Ao nascimento, 56,7% foram reanimados e 54% necessitaram de apoio ventilatório. Em oito recém-nascidos foi diagnosticado foco de localização de infecção, quatro casos com artrite séptica, dois com abcessos cutâneos e dois de endocardite. A terapêutica instituída na maioria dos casos (70,3%) foi a associação de cefotaxime e vancomicina. Conclusões: A endocardite deve ser sempre considerada na investigação do recém-nascido com sépsis a Staphylococcus aureus.https://pjp.spp.pt//article/view/4415 |
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Introdução: O Staphylococcus aureus é um agente etiológico importante de infecções nos recém-nascidos, particularmente nos pré-termos.
Objectivos: Avaliar os principais factores de risco, as formas clínicas de apresentação e a terapêutica instituída na infecção por Staphylococcus aureus nos recém-nascidos.
Material e métodos: Estudo descritivo e retrospectivo de uma coorte de recém-nascidos com hemoculturas positivas a Staphylococcus aureus, internados na unidade de cuidados intermédios e intensivos neonatais durante cinco anos.
Resultados: Foram analisados 37 recém-nascidos com sépsis por Staphylococcus aureus, 84% eram pré-termos e 37% apresentavam peso inferior a 2500g. Ao nascimento, 56,7% foram reanimados e 54% necessitaram de apoio ventilatório. Em oito recém-nascidos foi diagnosticado foco de localização de infecção, quatro casos com artrite séptica, dois com abcessos cutâneos e dois de endocardite. A terapêutica instituída na maioria dos casos (70,3%) foi a associação de cefotaxime e vancomicina.
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