Summary: | Este artigo busca compreender como o conjunto de normas e regras sociais – a moral- que define “o que é uma mulher” desencadeou reações sociais coercitivas e reguladoras que resultaram em violentas internações compulsórias em manicômios brasileiros no século XIX e meados do século XX. A autoria das internações foi de um homem da família: pai, irmão, marido, como uma espécie de castigo ou punição por atitudes consideradas por eles inadequadas para uma mulher. Este detalhe permitiu uma aproximação com a filosofia nietzschiana e uma discussão sobre a moralidade dos costumes referentes à mulher. Ainda em diálogo com a filosofia de Nietzsche, este estudo aborda uma possibilidade para a elaboração de outros costumes.
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