"Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"

<DIV align=justify>A pergunta título deste trabalho retoma o slogan “Ser diferente é normal”, que é parte da campanha criada para uma organização não-governamental que atende portadores de Síndrome de Down. O objetivo é a inclusão social da pessoa com deficiência e o primeiro passo foi propor...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Viviane Veras
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual de Campinas 2007-01-01
Series:ETD: Educação Temática Digital
Subjects:
Online Access:http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=186&layout=abstract
id doaj-02ec12fc909c4c1bbf3972f4160371c7
record_format Article
spelling doaj-02ec12fc909c4c1bbf3972f4160371c72020-11-24T22:44:06ZengUniversidade Estadual de CampinasETD: Educação Temática Digital1676-25922007-01-018esp.140153"Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"Viviane Veras<DIV align=justify>A pergunta título deste trabalho retoma o slogan “Ser diferente é normal”, que é parte da campanha criada para uma organização não-governamental que atende portadores de Síndrome de Down. O objetivo é a inclusão social da pessoa com deficiência e o primeiro passo foi propor a inclusão de um grupo de diferentes no grupo dito normal. No vídeo de lançamento da campanha, o diferente, identificado como normal, é mostrado por meio de exemplos – um negro com cabelo black-power, um skin-head, um corpo tatuado, um corpo feminino halterofílico, uma família hippie, uma garota com síndrome de Down. A visão da adolescente dançando reduz, de certo modo, o efeito imaginário que vai além da síndrome, uma vez que apenas o corpo com seus olhinhos puxados se destacam, e não se interrogam questões cognitivas. Minha proposta é refletir sobre o estatuto paradoxal do exemplo, tal como é trabalhado nesse vídeo: se, por definição, um exemplo mostra de fato seu pertencimento a uma classe, pode-se concluir que é exatamente por ser exemplar que ele se encontra fora dela, no exato momento em que a exibe e define. <p><DIV align=justify>The question in the title of this paper refers to the slogan "ser diferente é normal" ("It´s normal to be different"), which is part of a campaign created for a NGO that supports people with Down syndrome. The objective of the campaign is to promote the social inclusion of individuals with Down syndrome, and the first step was to propose the inclusion of a group of "differents" in the so-called normal group. The film launching the campaign shows the different identified as normal by means of examples: a black man exhibiting blackpower haircut, a skin-head, a tattooed body, an over-athletic female body, a hippie family and a girl with Down syndrome. The vision of the dancing teenager lessens the imaginary effect that surpasses the syndrome, since only her body and her little oriental eyes stand out and no cognitive issues are raised. I propose here to reflect on the paradoxical nature of the example as it is constructed in this film: if by definition, an example actually shows its belonging to a class, we may conclude that it is exactly for being exemplary that it is outsite this class, at the very moment it exhibits and defines it.http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=186&layout=abstractDiferenteNormalCorpoSíndrome de DownInclusãoDifferentNormalBodyDown SyndromeInclusion
collection DOAJ
language English
format Article
sources DOAJ
author Viviane Veras
spellingShingle Viviane Veras
"Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"
ETD: Educação Temática Digital
Diferente
Normal
Corpo
Síndrome de Down
Inclusão
Different
Normal
Body
Down Syndrome
Inclusion
author_facet Viviane Veras
author_sort Viviane Veras
title "Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"
title_short "Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"
title_full "Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"
title_fullStr "Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"
title_full_unstemmed "Ser diferente é normal?"/"Being different: is it normal?"
title_sort "ser diferente é normal?"/"being different: is it normal?"
publisher Universidade Estadual de Campinas
series ETD: Educação Temática Digital
issn 1676-2592
publishDate 2007-01-01
description <DIV align=justify>A pergunta título deste trabalho retoma o slogan “Ser diferente é normal”, que é parte da campanha criada para uma organização não-governamental que atende portadores de Síndrome de Down. O objetivo é a inclusão social da pessoa com deficiência e o primeiro passo foi propor a inclusão de um grupo de diferentes no grupo dito normal. No vídeo de lançamento da campanha, o diferente, identificado como normal, é mostrado por meio de exemplos – um negro com cabelo black-power, um skin-head, um corpo tatuado, um corpo feminino halterofílico, uma família hippie, uma garota com síndrome de Down. A visão da adolescente dançando reduz, de certo modo, o efeito imaginário que vai além da síndrome, uma vez que apenas o corpo com seus olhinhos puxados se destacam, e não se interrogam questões cognitivas. Minha proposta é refletir sobre o estatuto paradoxal do exemplo, tal como é trabalhado nesse vídeo: se, por definição, um exemplo mostra de fato seu pertencimento a uma classe, pode-se concluir que é exatamente por ser exemplar que ele se encontra fora dela, no exato momento em que a exibe e define. <p><DIV align=justify>The question in the title of this paper refers to the slogan "ser diferente é normal" ("It´s normal to be different"), which is part of a campaign created for a NGO that supports people with Down syndrome. The objective of the campaign is to promote the social inclusion of individuals with Down syndrome, and the first step was to propose the inclusion of a group of "differents" in the so-called normal group. The film launching the campaign shows the different identified as normal by means of examples: a black man exhibiting blackpower haircut, a skin-head, a tattooed body, an over-athletic female body, a hippie family and a girl with Down syndrome. The vision of the dancing teenager lessens the imaginary effect that surpasses the syndrome, since only her body and her little oriental eyes stand out and no cognitive issues are raised. I propose here to reflect on the paradoxical nature of the example as it is constructed in this film: if by definition, an example actually shows its belonging to a class, we may conclude that it is exactly for being exemplary that it is outsite this class, at the very moment it exhibits and defines it.
topic Diferente
Normal
Corpo
Síndrome de Down
Inclusão
Different
Normal
Body
Down Syndrome
Inclusion
url http://www.fae.unicamp.br/etd/viewarticle.php?id=186&layout=abstract
work_keys_str_mv AT vivianeveras serdiferenteenormalbeingdifferentisitnormal
_version_ 1725692977163010048