Metaloproteinases 2 e 9 são preditoras de remodelação ventricular esquerda após o infarto do miocárdio
FUNDAMENTO: O papel de metaloproteinases (MMP) séricas após o infarto do miocárdio (IM) é desconhecido. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi o de avaliar o papel das MMP-2 e -9 séricas como marcadores prognósticos da remodelação ventricular seis meses após o IM anterior. MÉTODOS: Fizemos um registr...
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Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
2013-04-01
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doaj-02d9c67908464fbcbf51fb1a5a51b59d2020-11-24T23:33:05ZengSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Arquivos Brasileiros de Cardiologia1678-41702013-04-01100431532110.5935/abc.20130049S0066-782X2013000400002Metaloproteinases 2 e 9 são preditoras de remodelação ventricular esquerda após o infarto do miocárdioAna Lucia Cogni0Elaine Farah1Marcos F. Minicucci2Paula S. Azevedo3Katashi Okoshi4Beatriz B. Matsubara5Silméia Zanati6Rodrigo Haggeman7Sergio A. R. Paiva8Leonardo A. M. Zornoff9Universidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaUniversidade Estadual PaulistaFUNDAMENTO: O papel de metaloproteinases (MMP) séricas após o infarto do miocárdio (IM) é desconhecido. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi o de avaliar o papel das MMP-2 e -9 séricas como marcadores prognósticos da remodelação ventricular seis meses após o IM anterior. MÉTODOS: Fizemos um registro prospectivo dos pacientes após o seu primeiro IM anterior. A atividade de MMP foi analisada entre 12 a 72 horas após o IM. Foi feito um ecocardiograma durante a internação e seis meses depois. RESULTADOS: Incluímos 29 pacientes; 62% mostraram remodelação ventricular. Os pacientes que mostraram remodelação tinham maior tamanho de infarto baseado nos valores pico da creatinofosfoquinase (CPK) (p = 0,037), alta prevalência de insuficiência cardíaca congestiva em hospitais (p = 0,004), e redução da fração de ejeção (FE) (p = 0,007). Os pacientes com remodelação ventricular tiveram menores níveis séricos de MMP-9 inativa (p = 0,007) e maiores níveis da forma ativa da MMP-2 (p = 0,011). Em um modelo de regressão logística multivariada, ajustado pela idade, pico de CPK, FE e prevalência de insuficiência cardíaca, os níveis séricos da MMP-2 e -9 estavam associados à remodelação (p = 0,033 e 0,044, respectivamente). CONCLUSÃO: Níveis séricos mais elevados da MMP-9 inativa foram associados com a preservação dos volumes ventriculares esquerdos, e níveis séricos mais elevados da forma ativa da MMP-2 foram um preditor da remodelação seis meses após o IM.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2013000400002&lng=en&tlng=enMetaloproteinase 2 da MatrizMetaloproteinase 9 da MatrizInfarto do MiocárdioFunção Ventricular Esquerda |
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Ana Lucia Cogni Elaine Farah Marcos F. Minicucci Paula S. Azevedo Katashi Okoshi Beatriz B. Matsubara Silméia Zanati Rodrigo Haggeman Sergio A. R. Paiva Leonardo A. M. Zornoff Metaloproteinases 2 e 9 são preditoras de remodelação ventricular esquerda após o infarto do miocárdio Arquivos Brasileiros de Cardiologia Metaloproteinase 2 da Matriz Metaloproteinase 9 da Matriz Infarto do Miocárdio Função Ventricular Esquerda |
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FUNDAMENTO: O papel de metaloproteinases (MMP) séricas após o infarto do miocárdio (IM) é desconhecido. OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi o de avaliar o papel das MMP-2 e -9 séricas como marcadores prognósticos da remodelação ventricular seis meses após o IM anterior. MÉTODOS: Fizemos um registro prospectivo dos pacientes após o seu primeiro IM anterior. A atividade de MMP foi analisada entre 12 a 72 horas após o IM. Foi feito um ecocardiograma durante a internação e seis meses depois. RESULTADOS: Incluímos 29 pacientes; 62% mostraram remodelação ventricular. Os pacientes que mostraram remodelação tinham maior tamanho de infarto baseado nos valores pico da creatinofosfoquinase (CPK) (p = 0,037), alta prevalência de insuficiência cardíaca congestiva em hospitais (p = 0,004), e redução da fração de ejeção (FE) (p = 0,007). Os pacientes com remodelação ventricular tiveram menores níveis séricos de MMP-9 inativa (p = 0,007) e maiores níveis da forma ativa da MMP-2 (p = 0,011). Em um modelo de regressão logística multivariada, ajustado pela idade, pico de CPK, FE e prevalência de insuficiência cardíaca, os níveis séricos da MMP-2 e -9 estavam associados à remodelação (p = 0,033 e 0,044, respectivamente). CONCLUSÃO: Níveis séricos mais elevados da MMP-9 inativa foram associados com a preservação dos volumes ventriculares esquerdos, e níveis séricos mais elevados da forma ativa da MMP-2 foram um preditor da remodelação seis meses após o IM. |
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