INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA JUNTO ÀS MÃES OU RESPONSÁVEIS POR RECÉM-NASCIDOS DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA, PRECOCEMENTE DETECTADA
Este trabalho tem como objetivo avaliar procedimento de intervenção fonoaudiol ógica, por meio da obtenção do índice de retornos de mães ou responsáveis ao programa de acompanhamento do desenvolvimento auditivo, de recém-nascidos de risco para deficiência auditiva, que apresentaram resultado negati...
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Universidade de São Paulo
2002-03-01
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doaj-02b15f4bc0834c4e9403d3348b96af062020-11-25T03:23:12ZporUniversidade de São PauloMedicina0076-60462176-72622002-03-0135110.11606/issn.2176-7262.v35i1p70-77INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA JUNTO ÀS MÃES OU RESPONSÁVEIS POR RECÉM-NASCIDOS DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA, PRECOCEMENTE DETECTADAAlessandra Kerli da Silva ManfrediClaudia Benedita Santos0Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo - EERP/USP. Este trabalho tem como objetivo avaliar procedimento de intervenção fonoaudiol ógica, por meio da obtenção do índice de retornos de mães ou responsáveis ao programa de acompanhamento do desenvolvimento auditivo, de recém-nascidos de risco para deficiência auditiva, que apresentaram resultado negativo no exame de emissões otoacústicas, realizado antes de sua alta hospitalar, e do levantamento dos motivos pelos quais tais retornos não ocorreram. Foram estudados dois grupos de mães ou responsáveis por recém-nascidos de risco para deficiência auditiva: grupo experimental composto de mães ou responsáveis por recémnascidos internados no berçário de atendimento intermediário do Setor de Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto e grupo-controle, cujas informações sobre mães ou responsáveis bem como sobre os recémnascidos foram obtidas de forma retrospectiva junto aos prontuários do Serviço de Arquivo Médico do referido hospital. Embora tendo sido observados altos índices de ausências ao programa de acompanhamento auditivo nos dois grupos, 43,3% para o experimental e 51,3% para o controle, houve diminuição de 15,6% para o grupo experimental em relação ao controle, sendo o esquecimento o relato mais freqüente para o motivo de ausência entre as mães faltosas, pertencentes ao grupo experimental (30,8% das respostas). O motivo, resultado negativo no exame de emissão otoacústica foi observado em apenas um (1,7%) dos relatos. Os resultados mostraram que a intervenção foi parcialmente efetiva, pois, embora havendo diminuição do índice de ausências no grupo experimental, este ainda se apresentou alto. Como conclusão, alertamos os profissionais que trabalham com recém-nascidos de risco para deficiência auditiva para estarem atentos com relação à audição. Mães ou responsáveis por bebês com problema auditivo devem ser muito bem orientados sobre a importância da audição e da detecção precoce da deficiência auditiva, o que contribuirá para a redução de mais graves comprometimentos futuros. http://www.revistas.usp.br/rmrp/article/view/797Audição. Prevenção Primária. Triagem Neonatal. |
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Alessandra Kerli da Silva Manfredi Claudia Benedita Santos |
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Alessandra Kerli da Silva Manfredi Claudia Benedita Santos INTERVENÇÃO FONOAUDIOLÓGICA JUNTO ÀS MÃES OU RESPONSÁVEIS POR RECÉM-NASCIDOS DE RISCO PARA DEFICIÊNCIA AUDITIVA, PRECOCEMENTE DETECTADA Medicina Audição. Prevenção Primária. Triagem Neonatal. |
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Este trabalho tem como objetivo avaliar procedimento de intervenção fonoaudiol ógica, por meio da obtenção do índice de retornos de mães ou responsáveis ao programa de acompanhamento do desenvolvimento auditivo, de recém-nascidos de risco para deficiência auditiva, que apresentaram resultado negativo no exame de emissões otoacústicas, realizado antes de sua alta hospitalar, e do levantamento dos motivos pelos quais tais retornos não ocorreram. Foram estudados dois grupos de mães ou responsáveis por recém-nascidos de risco para deficiência auditiva: grupo experimental composto de mães ou responsáveis por recémnascidos internados no berçário de atendimento intermediário do Setor de Pediatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, de Ribeirão Preto e grupo-controle, cujas informações sobre mães ou responsáveis bem como sobre os recémnascidos foram obtidas de forma retrospectiva junto aos prontuários do Serviço de Arquivo Médico do referido hospital. Embora tendo sido observados altos índices de ausências ao programa de acompanhamento auditivo nos dois grupos, 43,3% para o experimental e 51,3% para o controle, houve diminuição de 15,6% para o grupo experimental em relação ao controle, sendo o esquecimento o relato mais freqüente para o motivo de ausência entre as mães faltosas, pertencentes ao grupo experimental (30,8% das respostas). O motivo, resultado negativo no exame de emissão otoacústica foi observado em apenas um (1,7%) dos relatos.
Os resultados mostraram que a intervenção foi parcialmente efetiva, pois, embora havendo diminuição do índice de ausências no grupo experimental, este ainda se apresentou alto. Como conclusão, alertamos os profissionais que trabalham com recém-nascidos de risco para deficiência auditiva para estarem atentos com relação à audição. Mães ou responsáveis por bebês com problema auditivo devem ser muito bem orientados sobre a importância da audição e da detecção precoce da deficiência auditiva, o que contribuirá para a redução de mais graves comprometimentos futuros.
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