Summary: | Objetivou-se avaliar uma metodologia para mensurar a espessura endometrial e diâmetro dos cornos uterinos. Para o qual, os cornos uterinos foram divididos em três regiões. A partir do septo intercornual até o início a curvatura maior, foi considerada a primeira região. A partir da curvatura maior até o início do ápice do corno segunda região, e extremidade livre do corna a terceira região. Mensurou-se a espessura endometrial e o diâmetro dos cornos em animais in vivo e nos órgãos genitais dos mesmos post mortem. Foram utilizadas cinco vacas sexualmente maturas da raça Holandesa, criadas em manejo Losing-House. Os dados quantitativos foram analisados pela ANOVA e as médias comparadas pelos testes de Tukey ou pela análise não paramétrica comparando as médias pelo teste de Kruskall Wallis. Os valores médios não apresentaram diferenças para as características avaliadas no animal in vivo comparadas aos obtidos post mortem (P>0,05). Nas mensurações obtidas, a terceira região mostrou valores médios semelhantes para diâmetro (21,0±2,6 mm - 22,9±2,8 mm) e espessura endometrial de ambos cornos (10,4±4,9 mm - 10,8±5,2 mm). De igual forma os valores obtidos para espessura e diâmetro de ambos cornos uterinos da terceira região mostrou-se semelhante aos valores obtidos na segunda e primeira região. Já os valores da segunda região diferiram dos obtidos na primeira região (P<0,05). Dessa forma, a obtenção de imagens ultrassonográficas em cortes transversais e a mensuração das biometrias uterinas a partir da bifurcação até a curvatura maior, mostra-se eficiente e representativa da espessura endometrial e diâmetro dos cornos uterinos como um tudo.
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