Short and long-term clinical impact of transcatheter aortic valve implantation in Portugal according to different access routes: Data from the Portuguese National Registry of TAVI

Introduction: The Portuguese National Registry of Transcatheter Aortic Valve Implantation records prospectively the characteristics and outcomes of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) procedures in Portugal. Objectives: To assess the 30-day and one-year outcomes of TAVI procedures in Port...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Cláudio Guerreiro, Pedro Carrilho Ferreira, Rui Campante Teles, Pedro Braga, Pedro Canas da Silva, Lino Patrício, João Carlos Silva, José Baptista, Manuel de Sousa Almeida, Vasco Gama Ribeiro, Bruno Silva, João Brito, Eduardo Infante Oliveira, Duarte Cacela, Sérgio Madeira, João Silveira
Format: Article
Language:English
Published: Elsevier 2020-12-01
Series:Revista Portuguesa de Cardiologia
Subjects:
VAP
Online Access:http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0870255120304364
Description
Summary:Introduction: The Portuguese National Registry of Transcatheter Aortic Valve Implantation records prospectively the characteristics and outcomes of transcatheter aortic valve implantation (TAVI) procedures in Portugal. Objectives: To assess the 30-day and one-year outcomes of TAVI procedures in Portugal. Methods: We compared TAVI results according to the principal access used (transfemoral (TF) vs. non-transfemoral (non-TF)). Cumulative survival curves according to access route, other procedural and clinical variables were obtained. The Valve Academic Research Consortium-2 (VARC-2) composite endpoint of early (30-days) safety was assessed. VARC-2 predictors of 30-days and 1-year all-cause mortality were identified. Results: Between January 2007 and December 2018, 2346 consecutive patients underwent TAVI (2242 native, 104 valve-in-valve; mean age 81±7 years, 53.2% female, EuroSCORE-II - EuroS-II, 4.3%). Device success was 90.1% and numerically lower for non-TF (87.0%). Thirty-day all-cause mortality was 4.8%, with the TF route rendering a lower mortality rate (4.3% vs. 10.1%, p=0.001) and higher safety endpoint (86.4% vs. 72.6%, p<0.001). The one-year all-cause mortality rate was 11.4%, and was significantly lower for TF patients (10.5% vs. 19.4%, p<0.002). After multivariate analysis, peripheral artery disease, previous percutaneous coronary intervention, left ventricular dysfunction and NYHA class III-IV were independent predictors of 30-day all-cause mortality. At one-year follow-up, NYHA class III-IV, non-TF route and occurrence of life-threatening bleeding predicted mortality. Kaplan-Meier survival analysis of the first year of follow-up shows decreased survival for patients with an EuroS-II>5% (p<0.001) and who underwent non-TF TAVI (p<0.001). Conclusion: Data from our national real-world registry showed that TAVI was safe and effective. The use of a non-transfemoral approach demonstrated safety in the short term. Long-term prognosis was, however, adversely associated with this route, with comorbidities and the baseline clinical status. Resumo: Introdução: O Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção de Válvulas Aórticas Percutâneas (RNCI-VaP) documenta prospetivamente as características e resultados da VAP em Portugal. Objetivos: Avaliar os resultados a 30 dias e um ano da VAP em Portugal. Métodos: Comparação dos resultados da VAP de acordo com o acesso (transfemoral – TF versus não transfemoral – não TF). Obtiveram-se curvas de sobrevivência cumulativa de acordo com o acesso, variáveis do procedimento e clínicas. Avaliou-se a segurança precoce (30 dias) do procedimento, de acordo com os critérios Valve Academic Research Consortium-2 (VARC-2). Identificaram-se preditores de mortalidade a 30 dias e um ano. Resultados: Entre janeiro 2007 e dezembro 2018, realizaram-se 2346 VAP (2242 nativas, 104 Valve-in-Valve [VIV]; idade média 81±7 anos, 53,2% mulheres, EuroSCORE-II [EuroS-II] 4,3%). Sucesso do dispositivo foi obtido em 90,1%, inferior para o não TF (87,0%). Aos 30 dias, a mortalidade global foi de 4,8%, apresentando o TF menor mortalidade (4,3% versus 10,1%, p=0,001) e maior segurança (86,4% versus 72,6%, p<0,001). A mortalidade a um ano foi 11,4%, significativamente menor para o TF (10,5% versus 19,4%, p<0,002). Após análise multivariável, identificaram-se como preditores de mortalidade a 30 dias doença arterial periférica, angioplastia prévia, disfunção ventricular esquerda e classe NYHA III-IV. A um ano, NYHA III-IV, o acesso não TF e a hemorragia com risco de vida foram preditores de mortalidade. A análise de sobrevivência a um ano evidenciou menor sobrevivência para EuroS-II>5% (p<0,001) e VAP não TF (p<0,001). Conclusões: Dados do RNCI-VaP mostram que a VAP foi segura e eficaz. O acesso não TF mostrou segurança em curto prazo. O prognóstico em longo prazo foi influenciado negativamente por este acesso, assim como comorbilidades e o estado clínico de base do doente.
ISSN:0870-2551