Vida e morte na atenção primária à saúde: reflexões sobre a vivência do médico de família e comunidade ante a finitude da vida
A Atenção Primária à Saúde (APS) possui capacidade para contribuir para que o cuidado ao final da vida seja sistêmico, humanizado e promotor de autonomia. Contudo, prestar assistência em cuidados paliativos requer da equipe um olhar complexo e multidimensional, sobretudo pela proximidade com reflexõ...
Main Authors: | , , , , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade
2017-01-01
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Series: | Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade |
Subjects: | |
Online Access: | https://www.rbmfc.org.br/rbmfc/article/view/1281 |
Summary: | A Atenção Primária à Saúde (APS) possui capacidade para contribuir para que o cuidado ao final da vida seja sistêmico, humanizado e promotor de autonomia. Contudo, prestar assistência em cuidados paliativos requer da equipe um olhar complexo e multidimensional, sobretudo pela proximidade com reflexões sobre morte, perspectivas existenciais, sociais, religiosas e pessoais. Desse modo, perguntas sobre como lidar com as dimensões subjetivas de pacientes, familiares e profissionais surgem como desafio na prática clínica. Sob a perspectiva dos médicos assistentes, relatamos caso de paciente em cuidados paliativos acompanhado por uma equipe de estratégia saúde da família. Ao refletir sobre a dimensão pessoal e existencial dos profissionais, discutimos fatores que favorecem ou dificultam a assistência integral em cuidados paliativos na APS. Observamos que, apesar do desafio da assistência em termos de recursos e tempo, o diálogo na equipe e a abordagem biopsicossocial-espiritual permitiram a ressignificação do processo de cuidado, adoecimento e morte.
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ISSN: | 1809-5909 2179-7994 |