CARACTERIZAÇÃO DA QUALIDADE DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA BACIA HIDROGRÁFICA DO UTINGA/BELÉM (PA) - A PARTIR DE DADOS HIDROGEOQUÍMICOS.
O abastecimento da capital paraense é feito basicamente através da captação de águas superficiais. A área fisiográfica do Utinga (área total de 8.989.500 m2) com os lagos Bolonha e Água Preta, é responsável pelo abastecimento de 75% da população de Belém. Os lagos são reforçados pelo rio Guamá, capt...
Main Authors: | , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2008-09-01
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Series: | Revista Águas Subterrâneas |
Subjects: | |
Online Access: | https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/23413 |
Summary: | O abastecimento da capital paraense é feito basicamente através da captação de águas
superficiais. A área fisiográfica do Utinga (área total de 8.989.500 m2) com os lagos Bolonha e
Água Preta, é responsável pelo abastecimento de 75% da população de Belém. Os lagos são
reforçados pelo rio Guamá, captada à montante do núcleo urbano belenense.
Devido à pressão urbana com o surgimento de favelas sem saneamento básico, desmatamento
e a ocupação de terra com fins especulativos, a Bacia Hidrográfica do Utinga sofre impactos
ambientais crescentes, gerando problemas sérios para o órgão responsável pela sua preservação e
manutenção.
Em face disso, a presente pesquisa teve como objetivo específico uma caracterização
hidrogeoquímica da Bacia Hidrográfica do Utinga, avaliando os impactos ambientais
ocorrentes.
Os resultados analíticos obtidos para com os principais traçadores realizados em amostras de
água subterrânea, refletiram características ambientais dos recursos hídricos da área, não
evidenciando contaminação nos mesmos.
No que refere a sua degradação ambiental, vem ocorrendo uma diminuição na área de
cobertura vegetal original nos mananciais, causada pelo desmatamento da mata ciliar decorrente da
expansão da área urbana. No que se refere à poluição hídrica, verifica-se que a principal fonte de
poluição é decorrente de uma deficiente infra-estrutura sanitária. |
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ISSN: | 0101-7004 2179-9784 |