Jogo e protagonismo da criança na educação infantil
Neste artigo, analisamos os usos e as apropriações que as crianças fazem do jogo em um Centro de Educação Infantil de Vitória/ES/Brasil, para compreender o protagonismo que elas estabelecem nas relações com essa manifestação cultural. Para tanto, utilizamos os Estudos com o Cotidiano como pressupos...
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Universidade do Minho
2015-06-01
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Series: | Revista Portuguesa de Educação |
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doaj-00faf93b2473485398d6c9468eb2f19d2020-11-25T02:03:08ZporUniversidade do MinhoRevista Portuguesa de Educação0871-91872183-04522015-06-0128110.21814/rpe.7050Jogo e protagonismo da criança na educação infantilLívia Carvalho de Assis0André da Silva Mello1Amarílio Ferreira Neto2Wagner dos Santos3Omar Schneider4Universidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito SantoUniversidade Federal do Espírito Santo Neste artigo, analisamos os usos e as apropriações que as crianças fazem do jogo em um Centro de Educação Infantil de Vitória/ES/Brasil, para compreender o protagonismo que elas estabelecem nas relações com essa manifestação cultural. Para tanto, utilizamos os Estudos com o Cotidiano como pressuposto teórico-metodológico. Os dados foram produzidos por meio de narrativas e observação participante, durante quatro meses de inserção na escola. As análises revelam que o jogo é vivenciado pelas crianças em situações espontâneas e, sobretudo, nas aulas de Educação Física. No primeiro caso, as crianças organizam suas próprias práticas, com predomínio dos jogos simbólicos; já nas aulas, elas agem taticamente, alterando os jogos propostos pelo professor segundo os seus interesses e necessidades. Em ambos os casos, a perspectiva sócio-histórica, de Vygotsky, e o conceito de consumo produtivo, de Certeau, evidenciaram a produção cultural das crianças nas relações que estabelecem com o jogo, denotando o seu protagonismo. Palavras-chave: Jogo; Educação Física; Educação infantil; Protagonismo https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/7050JogoEducação FísicaEducação infantilProtagonismo |
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Neste artigo, analisamos os usos e as apropriações que as crianças fazem do jogo em um Centro de Educação Infantil de Vitória/ES/Brasil, para compreender o protagonismo que elas estabelecem nas relações com essa manifestação cultural. Para tanto, utilizamos os Estudos com o Cotidiano como pressuposto teórico-metodológico. Os dados foram produzidos por meio de narrativas e observação participante, durante quatro meses de inserção na escola. As análises revelam que o jogo é vivenciado pelas crianças em situações espontâneas e, sobretudo, nas aulas de Educação Física. No primeiro caso, as crianças organizam suas próprias práticas, com predomínio dos jogos simbólicos; já nas aulas, elas agem taticamente, alterando os jogos propostos pelo professor segundo os seus interesses e necessidades. Em ambos os casos, a perspectiva sócio-histórica, de Vygotsky, e o conceito de consumo produtivo, de Certeau, evidenciaram a produção cultural das crianças nas relações que estabelecem com o jogo, denotando o seu protagonismo.
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