Evolução temporal da resistência in vitro do Plasmodium falciparum às drogas antimaláricas em duas áreas da amazônia brasileira com distintas características sócio-econômicas e geográficas
Avaliou-se a evolução temporal da resistência in vitro do Plasmodium falciparum às drogas cloroquina, amodiaquina, quinino e mefloquina em duas áreas com distintas características sócio-econômicas e geográficas: Lourenço, no Estado do Amapá e Paragominas no Estado do Pará. A primeira caracteriza-se...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)
1995-12-01
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Series: | Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical |
Subjects: | |
Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0037-86821995000400009 |
Summary: | Avaliou-se a evolução temporal da resistência in vitro do Plasmodium falciparum às drogas cloroquina, amodiaquina, quinino e mefloquina em duas áreas com distintas características sócio-econômicas e geográficas: Lourenço, no Estado do Amapá e Paragominas no Estado do Pará. A primeira caracteriza-se por ser uma área de garimpos a céu aberto e a segunda uma área de colonização, pecuária e extrativismo de madeiras. O estudo revela alta prevalência de resistência à cloroquina nas duas áreas (79,8% em Lourenço e 68,4% em Paragominas), enquanto que para amodiaquina e quinino observamos uma certa flutuação nas respostas para essas drogas, dependendo do período em que foi avaliada, fá para mefloquina, não foram obsewadas cepas resistentes, mas uma perda da sensibilidade ao longo do período estudado.<br>We evaluated the temporal progression of in vitro P. falciparum resistance to chloroquine, amodiaquine, quinine and mefloquine in two areas with distinct socioeconomical and geographical characteristics: Lourenço, in Amapá state and Paragominas, in Pará state. The former region is essentially an "open" gold mining camp, whereas the latter is one currently undergoing a colonization settlement process, in addition to expanding economical activities which mainly include cattle raising and wood exploitation. Our results show high resistance rates to chloroquine in the two study areas: 79.8% and 68.4% in Lourenço and Paragominas, respectively. Variations in the response of P. falciparum to both amodiaquine and quinine were recorded throughout the study period. On the other hand, no mefloquine P. falciparum resistant strains could be identified, despite the tact we had noted a decrease in sensitivity to this antimalarial drug throughout the study period. |
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ISSN: | 0037-8682 1678-9849 |