O olhar do viajante e do turista em representações do comércio de rua no Brasil por Debret, Gilberto Freyre e Cecília Meireles
O comércio de rua existe no Brasil desde o período colonial, praticado por negros livres e por escravos. O objetivo deste estudo é mostrar modificações nesse comércio em cidades como Rio de Janeiro e Recife, do período imperial até o Estado Novo de Vargas, pontuando influências orientais, sobretu...
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Universidade do Algarve
2020-09-01
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doaj-009f8c5f22494ce1be7e3ac6f0a482d92021-08-02T14:58:44ZengUniversidade do AlgarveDos Algarves: A Multidisciplinary e-Journal2182-55802020-09-013712110.18089/DAMeJ.2020.37.1O olhar do viajante e do turista em representações do comércio de rua no Brasil por Debret, Gilberto Freyre e Cecília MeirelesLuís Romano0Universidade Federal do Sul e do Sudeste do Pará, BrasilO comércio de rua existe no Brasil desde o período colonial, praticado por negros livres e por escravos. O objetivo deste estudo é mostrar modificações nesse comércio em cidades como Rio de Janeiro e Recife, do período imperial até o Estado Novo de Vargas, pontuando influências orientais, sobretudo islâmicas, introduzidas por escravos e colonizadores portugueses, até o advento de novos imigrantes europeus nas primeiras décadas do século XX. Parte-se da análise de excertos e imagens de obras de três autores: Jean-Baptiste Debret, em Viagem pitoresca e histórica ao Brasil (1835-1839); Gilberto Freyre, em Casa-grande & Senzala (1933), Sobrados e mucambos (1936) e Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife (1934); Cecília Meireles (1941), na crônica “Pelas ruas do Rio”, publicada na revista Travel in Brazil, ilustrada com fotografias de Jean Manzon. Pretende-se também mostrar a intersecção entre esse comércio e concepções de viajante e de turista. https://www.dosalgarves.com/index.php/dosalgarves/article/view/227/258debretgilberte freyrececília meirelesliteratura de viagensliteratura de turismo |
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O comércio de rua existe no Brasil desde o período colonial, praticado por negros livres e por
escravos. O objetivo deste estudo é mostrar modificações nesse comércio em cidades como Rio
de Janeiro e Recife, do período imperial até o Estado Novo de Vargas, pontuando influências
orientais, sobretudo islâmicas, introduzidas por escravos e colonizadores portugueses, até o
advento de novos imigrantes europeus nas primeiras décadas do século XX. Parte-se da análise de
excertos e imagens de obras de três autores: Jean-Baptiste Debret, em Viagem pitoresca e histórica
ao Brasil (1835-1839); Gilberto Freyre, em Casa-grande & Senzala (1933), Sobrados e mucambos
(1936) e Guia prático, histórico e sentimental da cidade do Recife (1934); Cecília Meireles (1941), na
crônica “Pelas ruas do Rio”, publicada na revista Travel in Brazil, ilustrada com fotografias de Jean
Manzon. Pretende-se também mostrar a intersecção entre esse comércio e concepções de
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