Influência da osteoartrite de mãos na força, na preensão e na função do membro superior/Influence of hand osteoarthritis in the holding, strength and function of the upper limb

<p>O objetivo desse estudo foi avaliar a força de extensão e flexão do punho e a função do membro superior em sujeitos com Osteoartrite de Mão nos estágios iniciais da doença, comparando com sujeitos controle. Participaram deste estudo 10 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de m...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luiza Souza Seraphim Abrantes, Natália Barbosa Tossini, André Luís Simões Zacharias, Paula Regina M. da Silva Serrão
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 2017-09-01
Series:Revisbrato
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufrj.br/index.php/ribto/article/view/12510
Description
Summary:<p>O objetivo desse estudo foi avaliar a força de extensão e flexão do punho e a função do membro superior em sujeitos com Osteoartrite de Mão nos estágios iniciais da doença, comparando com sujeitos controle. Participaram deste estudo 10 voluntários com diagnóstico médico de osteoartrite de mão (GOAM) e 10 voluntários saudáveis, pareados pela idade e sexo, para compor o grupo controle (GC). Os grupos foram homogêneos quanto aos dados antropométricos de idade (GC: 57,9 ± 7,32; GOAM: 57,5 ± 6,77;), peso (GC: 70 ± 13,24; GOAM: 69 ± 15,63) e altura (GC: 1,60 ± 0,06; GOAM: 1,61 ± 0,07). Em relação ao questionário DASH foi encontrada diferença estatística entre os grupos, com o GOAM apresentando maiores valores (GC: 2,25 ± 4,38; GOAM: 28,66 ± 21,19), mostrando que a função do membro superior está comprometida em sujeitos que possuem osteoartrite na mão. No entanto, quando comparamos a média dos picos do torque flexor (GC: 13,21 ± 7,11; GOAM: 12,23 ± 4,60) e extensor (GC: 3,30 ± 1,80; GOAM: 4,60 ± 3,40) do punho, não houve diferença estatística entre os grupos. A ausência de diferença estatística pode estar relacionado ao fato de que os indivíduos do GOAM estarem nos graus iniciais da doença, ou seja, grau II e III, mostrando que a doença ainda não comprometeu a força destes músculos. Assim, poderíamos inferir que as alterações funcionais apresentadas por esses sujeitos podem ser decorrentes dos sintomas da doença (dor e rigidez). </p><p> </p><p><strong> </strong></p><pre>The aim of this study was to evaluate the strength and flexion of the wrist and the function of the upper limb in subjects with Hand Osteoarthritis in the early stages of the disease, comparing with control subjects. Ten volunteers with a medical diagnosis of hand osteoarthritis (GOAM) and 10 healthy volunteers, matched by age and sex, were included in the study to form the control group (CG). The groups were homogeneous regarding the anthropometric data of age (GC: 57.9 ± 7.32, GOAM: 57.5 ± 6.77), weight (GC: 70 ± 13.24; GOAM: 69 ± 15.63) and height (GC: 1.60 ± 0.06; GOAM: 1.61 ± 0.07). Regarding the DASH questionnaire, a statistical difference was found between the groups, with GOAM presenting higher values (CG: 2.25 ± 4.38; GOAM: 28.66 ± 21.19), showing that upper limb function is compromised In subjects who have osteoarthritis in their hands. However, when comparing the mean of the flexor torque peaks (GC: 13.21 ± 7.11, GOAM: 12.23 ± 4.60) and extensor (GC: 3.30 ± 1.80, GOAM: 4, 60 ± 3.40) of the wrist, there was no statistical difference between the groups. The absence of statistical difference may be related to the fact that GOAM individuals are in the initial stages of the disease, that is, grade II and III, showing that the disease has not yet compromised the strength of these muscles. Thus, we could infer that the functional alterations presented by these subjects may be due to the symptoms of the disease (pain and stiffness).</pre><p><strong>Keywords:</strong> Hand osteoarthritis, isokinetic dynamometer, flexor torque of the wrist, extensor torque of the wrist.</p><p><strong>Resumen</strong></p><p><strong> </strong></p><p>El objetivo de este estudio fue evaluar la fuerza de extensión y flexión del puño y la función del miembro superior en sujetos con Osteoartritis de Mano en las etapas iniciales de la enfermedad, comparando con sujetos control. En este estudio participaron 10 voluntarios con diagnóstico médico de osteoartritis de mano (GOAM) y 10 voluntarios sanos, pareados por la edad y el sexo, para componer el grupo control (GC). Los grupos fueron homogéneos en cuanto a los datos antropométricos de edad (GC: 57,9 ± 7,32; GOAM: 57,5 ± 6,77;), peso (GC: 70 ± 13,24; GOAM: 69 ± 15,63) y la altura (GC: 1,60 ± 0,06, GOAM: 1,61 ± 0,07). En cuanto al cuestionario DASH se encontró diferencia estadística entre los grupos, con el GOAM presentando mayores valores (GC: 2,25 ± 4,38, GOAM: 28,66 ± 21,19), mostrando que la función del miembro superior está comprometida En sujetos que poseen osteoartritis en la mano. Sin embargo, cuando comparamos el promedio de los picos del torque flexor (GC: 13,21 ± 7,11, GOAM: 12,23 ± 4,60) y extensor (GC: 3,30 ± 1,80, GOAM: 4, 60 ± 3,40) del puño, no hubo diferencia estadística entre los grupos. La ausencia de diferencia estadística puede estar relacionada con el hecho de que los individuos del GOAM estén en los grados iniciales de la enfermedad, es decir, grado II y III, mostrando que la enfermedad aún no ha comprometido la fuerza de estos músculos. Así, podríamos inferir que las alteraciones funcionales presentadas por estos sujetos pueden ser consecuencia de los síntomas de la enfermedad (dolor y rigidez).</p><p><strong>Palavras clave:</strong> La osteoartritis de mano, el dinamómetro isocinético, el par de flexor de la empuñadura, el par de extensión del puño.</p>
ISSN:2526-3544