O som do ódio: explorando o uso das letras da música hatecore como estratégia de recrutamento pelo Movimento da Força Branca
Este estudo utiliza a “Grounded Theory” para examinar o uso de letras de músicas hatecore como uma Comunicação estratégica para difundir ideologia skinhead. Os resultados indicam que as letras retratam as minorias étnicas e religiosas, e os homossexuais como inferiores e subumanos. Os judeus, o gove...
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doaj-0026be20ccf84bb5a8fa03de3a8e6c152020-11-24T22:21:08ZengSociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da ComunicaçãoIntercom: Revista Brasileira de Ciências da Comunicação1980-350837215317510.1590/1809-584420147S1809-58442014000200153O som do ódio: explorando o uso das letras da música hatecore como estratégia de recrutamento pelo Movimento da Força BrancaBelio Antonio Martinez Jr.Andy SelepakEste estudo utiliza a “Grounded Theory” para examinar o uso de letras de músicas hatecore como uma Comunicação estratégica para difundir ideologia skinhead. Os resultados indicam que as letras retratam as minorias étnicas e religiosas, e os homossexuais como inferiores e subumanos. Os judeus, o governo e os brancos que se opõem à ideologia skinhead são descritos como parte do problema. As letras são usadas para recrutar brancos marginalizados para o movimento, definindo-os como impotentes e perdendo poder enquanto “outros” o ganham. Também os recrutam por meio de mensagens positivas de orgulho racial branco. Como acontece com outros movimentos sociais, os resultados indicam que o poder desempenha um papel central na definição do problema que enfrentam os brancos marginalizados, a causa dos problemas, e as soluções prescritas encontradas nas letras das músicas hatecore.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-58442014000200153&lng=en&tlng=enStrategic CommunicationsSocial MovementHatecore MusicRacist SkinheadsPower |
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Este estudo utiliza a “Grounded Theory” para examinar o uso de letras de músicas hatecore como uma Comunicação estratégica para difundir ideologia skinhead. Os resultados indicam que as letras retratam as minorias étnicas e religiosas, e os homossexuais como inferiores e subumanos. Os judeus, o governo e os brancos que se opõem à ideologia skinhead são descritos como parte do problema. As letras são usadas para recrutar brancos marginalizados para o movimento, definindo-os como impotentes e perdendo poder enquanto “outros” o ganham. Também os recrutam por meio de mensagens positivas de orgulho racial branco. Como acontece com outros movimentos sociais, os resultados indicam que o poder desempenha um papel central na definição do problema que enfrentam os brancos marginalizados, a causa dos problemas, e as soluções prescritas encontradas nas letras das músicas hatecore. |
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